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Breve história

      O nome Iodo (do grego iodes, violeta) é uma alusão aos vapores do elemento.[1]

      No início do século XIX, o químico francês Bernard Courtois (1777-1838) trabalhava na obtenção de sais de sódio e potássio a partir da queima de diversas algas, abundantes ao largo do litoral da Normandia e da Grã-Bretanha, seguido de tratamento das cinzas com água. Para eliminar os produtos de redução da solução residual, que continha entre outras substâncias, iodetos, Courtois tratava essa solução com ácido sulfúrico. Num certo dia do ano de 1811, Courtois adicionou acidentalmente mais ácido sulfúrico do que era suposto, o que resultou no aparecimento de vapores com coloração violeta e odor irritante. Esses vapores ao contactarem com superfícies frias formavam cristais negros com brilho metálico.[1]

      O cientista testou quanto possível a substância e pareceu-lhe ser um novo elemento, no entanto não possuía as condições suficientes para continuar a investigação e por isso pediu a Charles-Bernard Désormes (1771-1862) e Nicolas Clément (1779-1842) que prosseguissem os trabalhos. Por sua vez Clément cedeu amostras a Louis-Joseph Gay-Lussac (1778-1850) e Humphry Davy (1778-1829) que provaram em  1813 e 1814, que as propriedades do novo elemento eram semelhantes às  do cloro.[1]

[1] Santos,V.M., Afonso, J.C. Iodo (2013).Química nova escola 35(4),297-298.

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