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Métodos de doseamento

Existem variações muito significativas na ingestão dietética de iodo e por isso é muito difícil avaliar o estado de iodo de um dado individuo com fiabilidade. Assim, a nutrição iodada é medida em populações, usando concentrações de iodo urinário (UIC), em vez de avaliar a ingestão de iodo em si. A medição da concentração urinária de iodo (UIC) é recomendada como um bom reflexo do consumo recente de iodo e como biomarcador da ingestão de iodo na população. Níveis maiores de 300 µg/l são considerados excessivos nas crianças e adultos e níveis superiores a 500 µg/l são considerados excessivos para mulheres grávidas. [3]

A concentração de tireoglobulina nas manchas de sangue seco pode funcionar como biomarcador de exposição ao iodo. A medição da radiação gama emanada da tiroide também pode refletir o excesso de iodo. [1,2]

Nas manchas de sangue seco de crianças, a concentração de tireoglobulina está correlacionada com a exposição ao iodo. Deste modo poderia ser um novo marcador para monitorizar o estado de iodo da população nessa faixa etária. Em 2006, o intervalo de referência internacional de 4-40 μg/l para este ensaio foi desenvolvido, como medida que indica a suficiência de iodo em crianças de 5 a 14 anos.

A tireoglobulina em manchas de sangue seco pode ser desenvolvida como um marcador sensível de excesso de iodo nas crianças. [1,2]

A determinação dos níveis de iodo no organismo pode ser feita utilizando como amostra o sangue ou a urina. [1]

[1] Leung, A. M., & Braverman, L. E. (2014). Consequences of excess iodine. Nature Reviews Endocrinology, 10(3), 136-142.

[2] Katagiri, R., Yuan, X., Kobayashi, S., & Sasaki, S. (2017). Effect of excess iodine intake on thyroid diseases in different populations: A systematic review and meta-analyses including observational studies. PloS one, 12(3), e0173722.

[3] Pearce, E. N. (2017). Iodine Deficiency Disorders and Their Elimination.Springer

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